PET SHOP - UMA EMOCIONANTE HISTÓRIA DE AMOR
PARTE -
15
*O tempo passou e o casamento já estava
marcado, e a data tão esperada também.
Era um sábado de muito calor e todos os
convidados inclusive Alfredo, já estavam esperando dentro da igreja.
Antonio já estava impaciente, pela demora da
noiva; pega seu celular e liga pra casa do senhor Floriano, a empregada atende*
Empregada – Alô gostaria de falar com quem?
Antonio – Gostaria de falar com senhorita
Madalena, porque ela está tão atrasada assim?
Empregada – Não, ela não está mais em casa, já
saiu daqui preparada para o casamento, e já faz um bom tempo.
Antonio – Você pode me dizer com quem ela está
vindo?
Empregada – Ela está com o pai dela mais a sua irmã, Maria Rosa.
Antonio – *fala para as testemunhas* Estou
muito preocupado, mas vamos aguardar mais um pouco.
Alfredo – *Com cinismo* O que está
acontecendo, vejo você preocupado.
Antonio – A Madalena já saiu de casa e já faz
um bom tempo, suficiente pra chegar aqui.
Alfredo – *Sempre com sorriso disfarçado* O
que será que está acontecendo, você não vai tomar providências?
Antonio – Estou tão nervoso, que não estou
sabendo que atitude tomar!...
Alfredo – Vamos atrás dela, quem sabe a
encontraremos pelo caminho, e aí voltamos.
Antonio – Vamos no meu carro.
Alfredo – Não; vamos no meu, você está muito
nervoso e não está em condições de dirigir.
*Os dois saíram à procura de Madalena, e na medida
em que o tempo passava Alfredo mais desviava da rota. E assim seus comparsas,
tinham mais tempo para fugir com Madalena, para mais longe possível.
*O senhor Floriano indignado com o rumo que o
motorista estava tomando, entra em ação procurando saber do motorista a razão
daquele desvio*
Motorista – Não se preocupe senhor Floriano,
esta rota aqui é a mais segura, para desviar dos manifestantes.
Floriano – É, mas você já se desviou além do
necessário.
*Estas conversas estavam sendo feitas por
microfones, e ninguém sabia quem estava no outro lado da linha, pois a limusine
tinha um painel escuro que separava o motorista dos passageiros, e não
adiantava ninguém querer chamar o motorista sem usar o microfone, que foi logo
desligado após insistência, e os passageiros entram em pânico, nestas alturas
já haviam saído do perímetro urbano.
E param em uma estrada deserta, e vão falar
com eles ao vivo, só que devidamente encapuzados, para não serem reconhecidos,
e durante toda ação, ninguém sabia com quem estava lidando*
----- EJO ----- Continua
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