Refletindo o "NOVO TESTAMENTO"
PARTE --- 206
Os soldados queriam matar a todos os
prisioneiros temendo que eles pudessem escapar nadando e por a vida deles em
risco diante das autoridades romana.
Como o Centurião era amigo de Paulo
impediu que isto acontecesse, exatamente para tirar Paulo daquela enrascada.
E ordena que, os que soubessem nadar
se atirassem ao mar e se salvar em terra firme, os que não tinham condições de
nadar se agarrassem em madeira ou em algum objeto do navio.
Tudo isto foi feito e todos se
salvaram, e de longe viram o navio se espatifar sob as fortes ondas, não
sobrando nada que pudesse ser aproveitado.
Ao chegar à ilha foi constatado que ela
já era habitada pelos bárbaros, que os ajudaram fazendo uma grande fogueira
para espantar o frio, que estava insuportável, além da forte chuva que não dava
trégua.
Quando foram juntar lenha para a
fogueira, Paulo estava trazendo um feixe de lenha miúda, e ao jogar a lenha no
fogo uma serpente venenosa ficou pendurada em sua mão, trazendo uma certa desconfiança
aos barbilouros, que dizia, realmente este homem é muito perigoso, deve ser um assassino em potencial, porque escapando das águas, agora vai ser morto com o
veneno desta cobra.
Simplesmente Paulo sacudiu a mão e a serpente caiu no fogo sem lhe trazer nenhum mal.
Os bárbaros contavam os minutos para
ver Paulo se estrebuchar e passaram a analisar a situação de Paulo esperando que
ele iria inchar sob o efeito do veneno da serpente, e pensavam que de repente
ele iria morrer.
Esperaram por alguns minutos, vendo
que nada de mal lhe acontecera, mudaram por completo a maneira de tratá-lo; ai,
então Paulo já não seria mais um criminoso, mas um santo e muitos já exageravam tendo o como um deus.
Todos foram muito bem tratados pelos
bárbaros, apesar de estarem desconfiados de algum perigo que cada um poderia
representar.
Pois sendo um grande numero de náufragos, poderiam muito bem ser dominados por eles, mesmo sendo bárbaros
tiveram receio deles.
Ainda mais quando viram a serpente
grudada na mão de Paulo, as suas suspeitas ficaram ainda mais aguçadas.
Quando entenderam que o grupo não
lhes causariam nenhum problema, passaram a ter simpatia por eles principalmente
por Paulo achando que poderiam ter amizade sincera com ele.
Perto dali de onde se recolheram das
águas havia uma fazenda que pertencia a
um senhor dono da maior parte da ilha, por nome Públio, que acolheu a todos com
muito boa vontade, durante três dias, dando-lhes tudo o que necessitassem.
O pai de Públio estava muito doente,
com uma forte disenteria; sabendo Paulo de como ele se achava, foi
imediatamente fazer-lhe uma visita, Paulo chegando aos pés de seu leito, orou
ao Senhor pôs as mãos sobre ele e o abençoou, e logo foi curado.
A noticia se espalhou na ilha, e
Paulo não parou mais de ajudar a quem precisava, e curou a todos quantos lhe
procuraram.
---- EJO ----- Continua
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