"DEUS É BOM DEMAIS" --- P/03
Ficou encarcerado até a data do torneio seguinte, que não pode participar em vista de que sua sentença ainda não havia vencido.
Começa o torneio,
agora em outra região mais distante, e desconhecida do rei.
Esta região estava
infestada de índios canibais, e o rei foi capturado por eles.
Levaram-no para a
aldeia, onde seria feito o cerimonial de sacrifício, amarraram-no ao tronco e inicia
a cerimônia.
Enquanto isto, os
índios em circulo cantavam e dançavam; o rei começou a pensar nas palavras do
seu servo fiel.
Deus é bom, Deus é
muito bom; bom! Bom! Muito bom, se fosse tão bom assim, não me deixaria morrer
nas mãos destes índios malditos.
E continuou
pensando e repetindo as frases no seu intimo.
Neste momento chega
à hora do sacrifício, então o cacique comandante daquela tribo, entra em cena
para examinar cada detalhe do corpo daquela caça, que era o rei.
Então mediante ao
minucioso exame o cacique constatou que o rei estava faltando um dedo.
Era de praxe
religiosa, segundo a tradição indígena que toda caça teria que ser perfeita sem
nenhuma mancha diferente, e nem tão pouco faltando algum órgão, para que
pudesse ser sacrificada.
‘E quando foi
constatado esse pequeno incidente, o cacique autoriza que parassem todo
cerimonial, pois a caça estava com defeito e não estava em condição de ser
sacrificada.
E assim deu a
entender que eles queriam alguma coisa para deixá-lo em paz, e prontamente o
rei o oferece muitas prendas.
--- EJO ---- Continua
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