Certo rei, para colocar a sua contabilidade em dia com
seus servos, convocou os para um acerto de contas.
Mediante aos que se apresentaram, tinha um que era líder
dos demais, uma espécie de administrador.
Sendo os demais servos subordinados a ele, este administrador
devia ao rei cerca de dez mil talentos, que por muito que se esforçasse, não
conseguia resgatar sua divida.
O rei era justo, mas duro em suas decisões, apesar de
tudo tinha um bom coração.
Mas aquela divida precisava ser resgatada de um jeito
ou de outro, e por mais que ajuntassem todos os seus pertence, não daria para
pagar, precisando talvez até vender a sua própria família para conseguir o
montante correspondente a sua divida.
Desesperado ele clama ao rei que tivesse piedade dele,
pois não tinha como pagá-lo de imediato, pedindo assim um prazo para consumar
com sua divida.
Humilhou-se se jogando aos pés do rei pedindo
clemência, prometendo que pagaria tudo o que devia.
Em vista de tanto arrogo, o rei se compadeceu dele, e
o perdoou, deixando que ele fosse em paz.
A satisfação daquele servo foi tão grande, que voltou
para sua casa dando pulos de alegria.
Com novos propósitos de não mais se endividar, até aí
tudo bem, só que este servo não tinha amor no coração.
Como conseqüência também não tinha compaixão por
ninguém, e esquecera todo o beneficio que o rei havia lhe proporcionado.
Ai se lembra que um de seus conservo lhe devia uma
pequena quantia.
Mesmo, apesar de ser pouco o que lhe devia, ainda
assim era muito para ele em proporção ao que ele ganhava.
Pois não estava tendo condições nem mesmo de sustentar
a sua família dignamente.
E aquele servo, seu administrador, sabia muito bem
disto, mesmo assim manda
prendê-lo, até que lhe pagasse tudo quanto lhe devia.
--- EJO ---- Continua
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