PARTE -- 61
Em meio
aquela indecisão do presidente, a sua mulher entra em cena, mandando um recado
pra ele antes que ele tomasse a drástica decisão.
Dizia o
recado, para que ele não se envolvesse na questão daquele justo, que era Jesus,
porque em seus sonhos havia sofrido muito por causa d’Ele.
Houve então
um grande reboliço entre a multidão instigado pelos príncipes dos sacerdotes e
também pelos anciãos.
Pedindo que
crucificassem a Jesus, e asssim o povo continuava gritando: solte Barrabás e
mate a Jesus.
Pilatos,
para se fazer de inocente, deixando toda culpa para o povo, insiste qual dos
dois quereis que vos solte? E uma só voz respondia o povo, solte Barrabás.
Pilatos
insiste; que farei então de Jesus, chamado Cristo?
E todos
gritavam; seja crucificado. Pilatos insiste mais uma vez, que mal fez Ele para
merecer a morte?
O povo já impaciente,
gritavam; seja crucificado.
Pilatos
vendo que o tumulto já estava tomando proporções alarmantes, e que nada mais
podia fazer para tirar Jesus daquela enrascada, solicitou que lhe trouxessem
uma bacia com água.
E tomando
aquela bacia lavou suas mãos diante da multidão, em sinal de que não teria
nenhuma responsabilidade com a morte daquele justo, dizendo:
Estou
inocente do sangue deste justo, fazendo questão de frisar bem que ele não tinha
nenhuma culpa daquele absurdo.
E o povo
assume toda a responsabilidade, dizendo; o seu sangue caia sobre nós e nossos
filhos.
----- EJO ------ Continua
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