AMOR BANDIDO - AMOR SEM SENTIDO, E, OU,
"O CAÇADOR DE CORRUPTOS"
"O CAÇADOR DE CORRUPTOS"
PARTE --- 112
D Gláucia
-- Nos primeiros dias de sua liberdade condicional, parecia ter mudado de vida,
dava gosto ver a sua animação, falava até em se batizar.
Não
sei o que aconteceu, pois de uma hora pra outra tudo mudou, caiu em depressão e
só vive falando que não merece viver.
A
dona Joana nossa empregada de muitos anos, vem tentando ajudar em sua
recuperação, mas está sendo tudo em vão.
Imagine
que, dias atrás ela descobriu um revolver lá no quarto de hospedes, um quarto
que fica um pouco retirado dos demais cômodos da casa.
Onde
Ricardo gosta de ficar isolado quando está com depressão.
Ela
se incomodou com aquilo e passou a vigiar o comportamento de Ricardo.
Certo
dia ele estava tão atacado da depressão que jurou em se matar.
Ela
mais que depressa foi no tal quarto de hospede, pegou o revolver e retirou
todas as balas, e ficou observando de longe.
Ricardo
ficou por um bom tempo assentado na cama, cabisbaixo e comprimindo a cabeça com
as palmas das mãos.
De
repente se levantou foi até a escrivania, abriu a gaveta, pegou o revolver e
colocou o cano no ouvido, puxou o gatilho, uma vez duas vezes e nada, ele
poderia ficar o resto da vida puxando o gatilho, sem conseguir o seu intento.
Revoltado,
sai furioso e a primeira pessoa que viu pela frente foi exatamente à mãe Joana.
Espancou
a pobre velha, sem que ela reagisse, e dizia pra ele que fez aquilo porque não
queria que ele morresse, e que faria quantas vezes fosse necessária.
Pastor
-- Mas, a mim ele vai ter que ouvir, vamos lá no casarão falar com ele.
---- EJO ----- Continua
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